Estou na primeira fila, na convenção da noite eleitoral do Partido Republicano (2008 - McCain vs Obama), com um grupo de pessoas que vai mudando consoante as exigências do sonho.
Exemplo: quando quero cigarros, aparece a Susana António para mos recusar. (Os meus sonhos raramente me obedecem.)
Vislumbro Francisco Louçã numa bancada. Está a jogar Monopólio de viagem (o magnético).
Pergunto a alguém o que estamos a fazer na convenção do GOP. Enquanto reflicto sobre se a diversão de ver uma data de velhos de extrema direita a perder justifica estar ali, os Black Eyed Peas dançam os primeiros acordes do seu hit "I Got a Feeling". A minha questão filosófica desaparece.
Subitamente, Fergie começa a dar pancadas num instrumento de percussão e toma consciência de que o seu monitor não funciona. Música para. Fergie grita com um engenheiro de som. Engenheiro foge.
Fergie pega nas mesas de som e liga-as à sua maneira. Ruído de fundo angustiante segue-se. Tipo feedback, mas mais grave.
Fergie grita com os seus colegas, que entretanto foram buscar imperiais e dar autógrafos. Música começa, e disfarça parcialmente o ruído de fundo.
Como não teve tempo de chegar ao palco, o elemento que parece índio faz a sua actuação ao meu lado. Insiste que eu o acompanhe a fazer ritmo com o chão. Eu recuso educadamente, mas tento uma vez para não ser rude.
Toda a bancada se ri de mim.
Descubro que o ruído de fundo fazia parte da música.
Actuação pára. Senador sobe ao palco. Começa a fazer uma exaltação da actuação de Bush nos últimos 8 anos. Aproveito um silêncio súbito para lhe pedir para ir à fava.
Por um lamentável erro de tradução, a sala interpreta o meu impropério como um elogio à sua política agrícola, e aplaude efusivamente.
Os aplausos abafam o meu brilhante argumento contra a política Don't Ask, Don't Tell.
Começo a pensar que tenho fome, e me apetece ir ao Burger King. Infelizmente acordo antes de comer, o que me vai dar uma fome insaciável o resto do dia.
I just know it.
Exemplo: quando quero cigarros, aparece a Susana António para mos recusar. (Os meus sonhos raramente me obedecem.)
Vislumbro Francisco Louçã numa bancada. Está a jogar Monopólio de viagem (o magnético).
Pergunto a alguém o que estamos a fazer na convenção do GOP. Enquanto reflicto sobre se a diversão de ver uma data de velhos de extrema direita a perder justifica estar ali, os Black Eyed Peas dançam os primeiros acordes do seu hit "I Got a Feeling". A minha questão filosófica desaparece.
Subitamente, Fergie começa a dar pancadas num instrumento de percussão e toma consciência de que o seu monitor não funciona. Música para. Fergie grita com um engenheiro de som. Engenheiro foge.
Fergie pega nas mesas de som e liga-as à sua maneira. Ruído de fundo angustiante segue-se. Tipo feedback, mas mais grave.
Fergie grita com os seus colegas, que entretanto foram buscar imperiais e dar autógrafos. Música começa, e disfarça parcialmente o ruído de fundo.
Como não teve tempo de chegar ao palco, o elemento que parece índio faz a sua actuação ao meu lado. Insiste que eu o acompanhe a fazer ritmo com o chão. Eu recuso educadamente, mas tento uma vez para não ser rude.
Toda a bancada se ri de mim.
Descubro que o ruído de fundo fazia parte da música.
Actuação pára. Senador sobe ao palco. Começa a fazer uma exaltação da actuação de Bush nos últimos 8 anos. Aproveito um silêncio súbito para lhe pedir para ir à fava.
Por um lamentável erro de tradução, a sala interpreta o meu impropério como um elogio à sua política agrícola, e aplaude efusivamente.
Os aplausos abafam o meu brilhante argumento contra a política Don't Ask, Don't Tell.
Começo a pensar que tenho fome, e me apetece ir ao Burger King. Infelizmente acordo antes de comer, o que me vai dar uma fome insaciável o resto do dia.
I just know it.
Ola Belard. Vim parar a este blog por portas travessas (que normalmente são as melhores). Este post é muito bom. Revela imaginação e bom mundo interior. Finalmente, e o mais importante - mostra um certo "nervo" na escrita que ou é sinal de inteligência ou bem a sabe simular.
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